quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Árvore na serra da Lousã...


FIM

- Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos berros e aos pinotes -
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andalusa:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro...

Mário de Sá Carneiro

Porto, Companhia Portuguesa do Cobre


A própria destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer, e coisa alguma se torna em nada.

Allan Kardec